“... Todos começamos assim, como um dom que confirma a vida como graça. Admiravelmente, esta origem é tão frágil e tão promissora. Cada bebé que venha a este mundo é apresentado à luz como dádiva. Por isso, poderá viver de gratidão, honrando para sempre a sua origem. Ninguém dá, a si mesmo, a vida. Cada um é trazido de muito longe, como fruto de uma longa memória. E o fruto de um ventre que o sentiu e o plasmou num corpo único”. (“A graça e o custo da existência, P. José Frazão, SJ) Relia este artigo de um amigo e detive-me nesta parte que cito, sugerindo ao meu pensamento e ao meu coração, se deixassem tocar pela memória do meu nascimento, do ventre que me sentiu e plasmou, mas também da dádiva que me foi feita ao nascer, qual “imposição” que me tornou num ser em busca constante de razões para amar, um ser em busca da felicidade, sendo que nessa busca, intuo-me feliz, torno-me já feliz… É domingo, o sol entra pelas janelas da nossa casa como que a p...