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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

A estrada das hortênsias

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Diante da beleza que ultrapassa os meus sonhos... olho, medito e fico em silêncio, participo do silêncio que acontece enquanto caminho na "estrada das Hortênsias". Seja esta maneira de estar e olhar, um ponto de partida para o encontro com Deus neste domingo em que a saudade existe como forma  e fonte de amor e de relação. Mãe, temos saudades!

"Foram ver onde morava..."

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Fazia algumas pesquisas para um trabalho de catequese e eis que esta imagem surge diante do meu olhar prendendo a minha atenção. Desejo muito partilhá-la no meu blogue porque ela me fala de Deus, me diz respeito, porque implica a minha existência, os meus desejos mais íntimos e a minha fé por vezes tão frágil. Tudo o que aqui acontece, tudo o que se vê nesta foto em aparente fragilidade,  mostra implícita toda a força do mundo. Sim! Moro aqui... E estou contigo em todas as situações em especial, em especial... nos limites da tua existência... E eu respondo hoje: Sim! É dessa certeza que eu vivo. "Em Ti ponho a minha confiança". Alice

Abri a minha varanda

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“... Todos começamos assim, como um dom que confirma a vida como graça. Admiravelmente, esta origem é tão frágil e tão promissora. Cada bebé que venha a este mundo é apresentado à luz como dádiva. Por isso, poderá viver de gratidão, honrando para sempre a sua origem. Ninguém dá, a si mesmo, a vida. Cada um é trazido de muito longe, como fruto de uma longa memória. E o fruto de um ventre que o sentiu e o plasmou num corpo único”. (“A graça e o custo da existência, P. José Frazão, SJ) Relia este artigo de um amigo e detive-me nesta parte que cito, sugerindo ao meu pensamento e ao meu coração,  se deixassem tocar pela memória do meu nascimento, do ventre que me sentiu e plasmou, mas também da dádiva que me foi feita ao nascer, qual “imposição” que me tornou num ser em busca constante de razões para amar, um ser em busca da felicidade, sendo que nessa busca,  intuo-me feliz, torno-me já feliz… É domingo, o sol entra pelas janelas da nossa casa como que a p...

Exercicíos Espirituais

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Este é um pequeno recanto que me é muito caro Volto aqui, na realidade da minha casa, da minha família e da minha vida quotidiana, da qual faz parte também o computador e com ele a possibilidade de me ligar ao mundo e de comunicar… também pela oração, pela partilha e pela experiência de tanto amor recebido e ofertado durante os últimos três dias. Não o faço sem antes ter agradecido ao Senhor o tempo de "apartamento" em Soutelo que toca ainda todo o meu ser. Da Mara Alexandra, me chegaram estas fotos, e com elas um pouco mais da do Amor de Deus manifestado em tanta beleza já conhecida e pressentida, mas que não me é acessível agora pelo toque, por motivos simples e muito óbvios, mas que não me tiraram o desejo do Encontro com o Criador.

“A Estrela”

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Eu caminhei na noite E entre o silêncio e frio Só uma estrela secreta me guiava. Grandes perigos na noite me apareceram: Da minha estrela julguei que eu a julgara verdadeira sendo ela só reflexo duma cidade a néon enfeitada. A minha solidão me pareceu coroa. Sinal de perfeição em minha fronte. Mas vi quando no vento me humilhava Que a coroa que eu levava era dum ferro tão pesado, que toda me dobrava. Do frio das montanhas eu pensei: «Minha pureza me cerca e me rodeia». Porém meu pensamento apodreceu E a pureza das coisas cintilava E eu vi que a limpidez não era eu. E a fraqueza da carne e a miragem do espírito Em monstruosa voz se transformaram: Pedi às pedras do monte que falassem mas elas como pedras se calaram. Sozinha me vi, delirante e perdida E uma estrela serena me espantava. E eu caminhei na noite, minha sombra De gestos desmedidos me cercava Silêncio e medo Nos confins dos desertos caminhavam: Então vi chegar ao meu encontro Aqueles...