Hoje o dia decorreu lentamente entre o trabalho que é necessário fazer para o recomeço da Catequese e uma nostalgia que ora se vai no absorvimento em que me encontro, ora vem juntamente com as recordações, os objectos, tudo aquilo que faz parte da nossa casa e foi sendo conseguido pouco a pouco. Dou-me conta cada vez mais de que é preciso dar tempo... necessito de momentos de silêncio, em que fecho os olhos e não quero pensar, nem falar ou sequer ouvir... Mas também preciso por vezes de falar, partilhar, revelar a minha fragilidade. Deixo esta oração que é de esperança e me foi enviada pelo amigo Jorge Silva. Se conhecesses o mistério imenso do Céu onde agora vivo, esse horizonte sem fim, esta luz que tudo reveste e penetra, não chorarias, se me amas! Estou já absorvido no encanto de Deus, na Sua infindável beleza. Permanece em mim o teu amor, uma enorme ternura que nem tu consegues imaginar. Vivo numa alegria puríssima. Nas angústias do tempo, pensa nesta casa onde...
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