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A mostrar mensagens de junho, 2008

Encontro, casa das mimosas

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Saímos pela manhã em direcção à “Casa das Mimosas” situada em S. Romão, no interior da montanha, Serra da Estrela. Mal conhecíamos o local e por isso, era grande a expectativa no fim de cada curva, contra curva, numa estrada estreita ladeada de árvores e de matizes verdes e amarelos, convidativos ao encontro com o “Senhor de todas as coisas”. E, já ao longe, casa à vista, portas abertas, mantimentos na cozinha, água que jorra das torneiras, janelas a abrirem-se para entrar o sol e o ar… sim! De facto Alguém estava à nossa espera e nos convidava a permanecer. Então, mais do que avaliar o ano pastoral, como que tínhamos sido convidados a fazer, vivemos a alegria e a partilha da nossa missão por vezes diferente, mas tão comum, naquilo que é a sua essência , a sua Verdade e a Pessoa que nos chama e nos congrega. Na Eucaristia que nos voltou a lançar para a vida, houve oferta, entrega e acção de graças, frutos naturais da vivência daquele dia de ENCONTRO. Alice

Então eu seria uma criança feliz

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Se à segunda-feira se pudesse correr livremente pelos prados e as flores desabrochassem numa explosão de cor… Se à terça-feira se contemplasse o céu no seu mistério de um azul sem fim… Se à quarta-feira se retirassem as máscaras e a verdade brotasse… Se à quinta-feira a alegria entrasse nos corações… Se à sexta-feira todos se dessem as mãos… Se ao sábado os pais contassem aos filhos histórias de encantar… Se ao domingo a beleza do silêncio se renovasse em cada ser… Então eu seria uma criança feliz, e a minha canção voaria por sobre as casas, dançaria entre os ramos das árvores, e à hora do crepúsculo repousaria sobre os mares do mundo, tornada canção de embalar, a encher de paz e de ternura os sonhos das crianças. Anónimo Porque já há muito o desejava e este texto me inspira, tal como a foto, começo hoje...

Nas Rodas do Sonho

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Estou na praia, sozinha no meio de uma multidão, a família foi tomar um banho… Olho a imensidade do mar e o azul do céu como que a tocar-se num beijo eterno. E saio da realidade, sonho?... Sonho com um mundo de justiça e solidariedade, um mundo onde o amor exista como oferta de cada um ao outro, por mais diferente que ele seja. Sonho com um mundo onde o egoísmo se tornou uma quimera porque simplesmente se diluiu na água do mar azul da Praia do Pedrógão. Sonho que um dia haverá uma praia cuja areia faça deslizar suavemente os “deficientes” para tomar o seu banho levados por cadeiras, cujas rodas foram substituídas pela brisa que as leva até à beira mar. Sonho com o dia em que as muletas se transformam em asas brancas e em cada rosto brilha o sorriso da alegria e da surpresa… Neste fim de tarde, sentada comodamente na esplanada da areia, ouço o barulho das crianças a brincar, o riso dos jovens e adultos que conversam animadamente… Tomo uma bebida refrescante, aparentemente faço