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A mostrar mensagens de 2021

Eu as guardarei

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“Eu guardarei as minhas ovelhas para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas” (Ez 34,12)! Vai ser sempre assim o abraço amoroso do nosso Deus-Pastor. E então já não  haverá medo, já não haverá nevoeiro, já não haverá choro. SÓ AQUELE ABRAÇO SEM FIM!

Sou do colo e do chão

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Sou do colo do chão e dos laços Sou dos degraus de pedra e dos canteiros floridos  Sou filha do abraço gerador de vida Sou do lugar de muitos entre-tantos e das muletas em madeira Sou da saudade e das noites escuras que  se abrem ao calor do sol e ao mar Sou do tempo de não querer desistir do tempo Alice

A procurar ser e estar inteira

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“O importante mesmo é estar-se inteira naquilo que se faz” É o que me recordava um grande amigo, a propósito das escolhas que por vezes vamos ter de fazer, entre várias coisas, sendo que todas são  promessas de bons momentos... Tenho pensado muito nisto como apelo à unidade da minha vida interior e exterior, e como ponto de esforço para estes dias. Alegro-me no meu Deus, alegro-me no amor que recebo e no amor que ofereço e também no conhecer cada vez mais os limites da minha fragilidade, da minha fé, do meu desejo de amor, e também da força que me é concedida. Alice  A imagem tirada da net

Santa Teresa do Menino Jesus

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Possa ser este um desejo, uma verdade e uma certeza que me abraça, que nos abraça em cada dia.  “Para mim, a oração é um impulso do coração, um simples olhar dirigido para o céu, um grito de agradecimento e de amor, tanto do meio do sofrimento como do meio da alegria. Em uma palavra, é algo grande, algo sobrenatural que me dilata a alma e me une a Jesus”  (Santa Teresinha do Menino Jesus)

O Céu não é o limite, é a meta

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Recebi esta foto de um amigo, com a legenda: "O Céu não é o limite, é a meta" Estou em casa, no meu "lugar". Sinto-me animada e receosa, sinto o tempo passar rápido, foi uma semana. Parece tanto e é tão pouco também.  Aqui, estou mais em sintonia comigo própria, com os meus limites de locomoção e paro um pouco para acolher o silêncio e fazer dele lugar de Encontro.  Nesta casa simples não há limites para o olhar nem para o sonho. Olhando à volta vejo e ouço a minha cidade e sinto que, ver mais além... ver mais alto e mais fundo me faz bem e que o preciso tanto,  em tudo!  Ajusto o meu pensamento e a minha reflexão, dá sentido a tudo o que vai acontecendo e solta os meus sonhos à vida que me é oferecida.  Alice

Presente

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Por vezes, dou comigo a viver no passado; outras vezes, reparo que fugi para sonhar o futuro... É que o presente nem sempre é agradável, mas é o único espaço que tenho para fazer o bem. O presente também serve para agradecer o passado, colher os frutos e programar o futuro. Regar a árvore da vida é a tarefa do dia a dia. Não posso mudar o ontem, nem garantir para amanhã. Não vá apodrecer-me o único presente que tenho nas mãos.   Vasco P. Magalhães, sj Sabedoria esta que me leva a olhar a beleza do presente como algo a agradecer sempre. E assim  me  detenho hoje, a observar cada umas das flores na  sua diferença tocando com afeto  as mãos que as mantêm unidas uma às outras.  Por vezes a natureza, na sua diversidade e encanto, entra  assim na minha casa, trazida por mãos carinhosas e sorridentes para me convidar a saborear a vida em cuja beleza vejo e escuto Deus.    

Os livres

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 " Só os livres partem, e viverão em partida, mesmo que nunca deixem o mesmo lugar em que sempre viveram.  Felizes os que se conseguirão libertar, aqui e agora, do supérfluo, para viverem só do essencial. Felizes os que deixarem coisas, lugares e pessoas por amor do Senhor: a sua pobreza e nudez será a sua riqueza, a causa da sua alegria.  Mais felizes serão, ainda, os que deixarem o bem mais custoso de deixar e que mais prende, o amor de si mesmos. Porque enquanto não se abandonarem a si próprios não serão livres, porque enquanto não se esvaziarem de si não poderão ser preenchidos por outra riqueza." P. José Frazão, sj

Beijados para sempre

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"Mulher, é grande a tua fé! Vai em paz." Limitados que somos mas sempre beijados por Deus. Como se nos fosse pedido apenas isto, que todos se sintam beijados.  António Pedro Monteiro 

reconhecendo-me

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Assim me sinto hoje, reconhecendo o Amor do meu Senhor, que me conhece como sou e assim me ama. «É na disponibilidade que manifestas em dar-me tempo, o tempo de que preciso para percorrer as minhas distâncias, que me reconheço reconhecido. E na palavra que me dás para que eu possa dizer-me, sim, porque não poderia ter consciência de mim e do dom que a vida é se não narrasse o meu próprio caminho e as direções que tomei, ainda que, tantas, tenham sido erradas. E, também, no lugar que me cedes para que eu assuma, de novo, o meu próprio lugar, à medida e ao ritmo das minhas possibilidades. Quando me reconheces no que sou - e não me exiges que finja ser o que não sou -, sou eu que reconheço com gratidão o quanto já me foi dado e, sobretudo, o que ainda poderei ser. Assim mesmo, sempre que entre-nós-me-reconheço-reconhecido, já bebo da vida que é eterna - toco a sua origem sagrada, recoloco-a nos lugares do meu quotidiano, confirmo a bondade do desejo de a ver re

Fica connosco, Senhor!

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«Fica connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite».  É Jesus que se aproxima, entra na vida dos dois discípulos no regresso a Emaús, querendo mostrar-lhes algo maior que a desilusão e a morte.  O partir do pão transforma o seu olhar e altera os seus planos. Deixando-se tocar pela Sua presença, pressentem um novo caminho que se abre para o futuro e para sempre.  E esta fresta de Luz é  promessa de Vida Nova, para eles e para cada um de nós! "Não se trata simplesmente da nossa necessidades de não ficarmos sós, mas da Sua promessa de ficar sempre connosco, aconteça o que acontecer." (Cito um amigo) Assim a noite dá lugar ao Novo Dia, o dia da Ressurreição. Alice

Páscoa - Vimos a pedra vazia

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O túmulo vazio as mulheres,  o espanto o medo... está vivo de manhã, a Luz... A.M. "Vimos a pedra vazia no interior da terra A manhã. Nós não tocámos a luz Inesperada. Pensámos Que já o sono sendo eterno te afastara E que farol que foste Agora onda após onda, brasa extinta, naufragava Nunca mais, pensámos, dormirias na proa E quase desaprendêramos a guiar o barco Em nossas viagens não amainaria mais, pensámos, e chegar a casa Seria ver multiplicar-se A nossa fome como o peixe e como o pão Chegámos a terra porém e esperavas-nos Os pés furados como conchas sobre a areia E sentámo-nos em redor para comer" Daniel Faria

Páscoa

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Os sinos, o anúncio Pascal, a vida que se solta de um sepulcro sem nome, o grito de espanto: “Não está aqui. Ressuscito! ”    Vi o Senhor vivo! N’Ele a minha esperança a minha força. N’Ele todas as dores reconhecidas, n’Ele as alegrias renovadas. Alice Um poema “É o amor, ainda que imperfeito, É o amor, ainda que com defeito, É o amor que faz correr a Madalena. É o amor, ainda que imperfeito, É o amor, ainda que com defeito, É o amor que faz chorar a Madalena. Mas tu sabes, meu irmão da páscoa plena, Tu sabes que há outro amor em cena, E é esse amor que faz amar a Madalena” D. António Couto

Quatro linhas sobre a cruz

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No silêncio, a Cruz  Eis a Vida a ser entregue Eis o Homem Eis o meu Deus E o Amor! Alice "Quatro linhas sobre a cruz A primeira linha abre o silêncio como os braços de Cristo na Cruz A segunda linha abraça-te até que a voz que te fala respire no interior da tua escuta A terceira linha é a sombra do cajado que conduz, o fio de água para que nunca esqueças a única Fonte A quarta linha é o próprio rastro Daquele que se apaga entre os quatro pontos cardeais da luz." Daniel Faria

Parábola da Alegria - Dois filhos diferentes e um Pai bom

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A parábola do filho pródigo de  Lc. 15, 11-32,  « …  é uma janela sublime e sempre aberta com vista direta para o coração de Deus, exposto, narrado, contado por Jesus».(D. António Couto)   A minha janela é a do coração e do desejo… Saboreio a misericórdia pondo-me no lugar do filho mais novo... Sinto-me como o filho mais velho, insatisfeita, inquieta, receosa... Saltito de um lado para o outro um pouco dividida entre formas diferentes de viver e entender o amor.  E eis que de novo oiço a voz do Pai, uma voz que conheço e por quem me sinto  re- conhecida, aceite, amada. Uma voz inconfundível que diz algo maravilhosamente novo: «Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.’» Tudo acontece num momento de céu, dilui-se a janela, deixo-me abraçar por este Pai que me olha e vem ter comigo. Entro na festa da vida e da Alegria!   Pintura de Arca

A escada do coração

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“Põe uma escada e sobe ao cimo do que vês” (Daniel Faria).  Grande desafio de quaresma é este a que o Daniel me convida. Parece estranho que hoje sinta que me é feito a mim, quando pensei sempre que foi concebido para outros. Se me esquecer que o coração pode ser e ter dentro de si essa escada, nunca conseguirei! Hoje quero senti-las e pensá-las como escadas que sobem a fragilidade de cada um de nós para lhes mostrar uma Luz maior,  e por isso caminho lentamente no desejo de as poder subir. “Põe uma escada e sobe ao cimo do que vês” (Daniel Faria). A.M.

Caminhos

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Neste caminho que sou convidada a percorrer, vou aos  poucos encontrando o meu ritmo. E, quer na montanha, no jardim, até nos desertos silenciosos, desejo ajudar a que cada um possa encontrar o seu. A.M. "Assim, na montanha a que se subir ou na caverna a que se descer, no deserto que se atravessar ou no jardim que se cultivar, à pergunta vital «onde estás?», é-nos dado responder, humanamente inteiros, frágeis e grandes, «eis-me aqui»." P. José Frazão Correia, sj

na poesia, a quaresma...

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Este é o tempo em que procuro viver com calma e tranquilidade cada dia tal como se apresenta, com desejo de que o menos possa vir a ser mais e o pouco possa vir a ser um pouco mais.  É o tempo da quaresma que nos entra em casa e fica connosco.  Vem ao nosso encontro e convida-nos a permanecer com o Senhor de um modo único, porque confinados, mas com desejo de nos fortalecer. Este é um tempo da esperança!  Este é um tempo de Deus! «Devo ser o último tempo A chuva definitiva sobre o último animal nos pastos O cadáver onde a aranha decide o círculo. Devo ser o último degrau na escada de Jacob E o último sonho nele Devo ser-lhe a última dor no quadril. Devo ser o mendigo à minha porta E a casa posta à venda. Devo ser o chão que me recebe E a árvore que me planta. Em silêncio e devagar no escuro Devo ser a véspera. Devo ser o sal Voltado para trás. Ou a pergunta na hora de partir.» Daniel Faria  

Recolho as emoções

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Procuro encontrar um momento de calma e de paz. Tranquilizo o compassar da minha respiração insegura. Faço-me tranquilidade e oferta. Deixo-me visitar pela graça de cada momento e agradeço. Afasto do meu coração os sentimentos de medo, de desconforto e tristeza que teimam em acompanhar a visita da Graça. Não queria que fossem eles a mandar em mim...  Agradeço por todos, que são tantos, que me acompanham e se fazem presentes na minha vida. Ofereço de novo, entrego tudo o que vivi e deixo-me abraçar por Jesus que logo pela manhã me disse: "VEM COMIGO para um lugar deserto, vem descansar um pouco". Alice  

em que pensar agora...

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Poema lindo, vivido por momentos e agora contido entre o pensamento, os sentimentos e a vida! Em que pensar, agora, senão em ti? Tu, que me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a manhã da minha noite. É verdade que te podia dizer   Como é mais fácil deixar que as coisas não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos apenas dentro de nós próprios? Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor, ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo ele que mal corria quando por ele passámos, subindo a margem em que descobri o sentido de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor, de chegar antes de ti para te ver chegar: com a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu: a primavera luminosa da minha expectativa,

Moi

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