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A mostrar mensagens de abril, 2012

poema

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Não fui margem sem outra margem onde ligar os braços Mas fui o tempo solto para entrançar os meus cabelos E o movimento dos teus pés descalços Não fui a solidão inteira nem reclusa Para o único repouso entre o silêncio Nem fui a flor exausta defendendo-se De toda a mão que a quis despetalar Não fui a casa que a si mesma se abrigou Nem a morada que nunca se acolheu Mas o tempo a pedir que me deixasse Naquilo que não fui vim encontrar-me E sempre que te vi recomecei Daniel Faria Não sou, mas sou... em todo o tempo e lugar! E porque assim o desejo e o sonho, porque no silencio quero encontrar-me e encontrar-Te para recomeçar e porque o dia me devolve a luz que posso e quero partilhar, aqui fica este poema tão belo de Daniel Faria.

"Eu sou o Alfa e o Omega, o Principio e fim..."

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Ele está vivo, nos efeitos da sua presença. Ele está vivo pelo Espírito que derrama nos nossos corações. Ele está vivo, porque dá vida, ao que está morto. Ele dá confiança aos que têm medo. Ele perdoa aos que pecaram Ele dá força aos fracos Ele dá a Luz aos que a procuram, Ele está vivo porque dá a Alegria ao que anda triste Ele está vivo porque habita todos os lugares da minha terra.
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Se a Cruz não me dissesse nada, não era nada para mim… Mas a cruz pode dizer-me tudo o que há a saber sobre Deus. É aí que tudo diz de Si mesmo, enquanto se faz gesto de amor por nós, sem nenhuma condição. E diante da cruz, o silêncio é a única forma de expressão que me ocorre.
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Hoje peço ao Senhor  o dom da contemplação... Só assim poderei perceber o mistério da vida que me envolve. Peço-lhe um olhar puro, e sobretudo um coração capaz de escutar e de ver Deus em cada pessoa, em cada realidade, em cada momento, em cada vida… Peço-lhe que me ajude a descobri-Lo como Aquele que ama e que serve. Um Deus que me ama, me lava os pés e me pede para amar do mesmo modo. Pintura de Marko Ivan Rupnik

A semana santa, revela-nos o rosto e o amor que nos salva...

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Quatro linhas sobre a cruz. A primeira linha abre o silêncio como os braços de Cristo na cruz. A segunda linha abraça-te até que a voz que te fala respire no interior da tua escuta. A terceira linha é a sombra do cajado que conduz o fio de água para que nunca esqueças a única fonte. A quarta linha é o próprio rastro d'Aquele que se apaga entre os quatro pontos cardeais da luz. Daniel Faria