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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

A estrada das hortênsias

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Diante da beleza que ultrapassa os meus sonhos... olho, medito e fico em silêncio, participo do silêncio que acontece enquanto caminho na "estrada das Hortênsias". Seja esta maneira de estar e olhar, um ponto de partida para o encontro com Deus neste domingo em que a saudade existe como forma  e fonte de amor e de relação. Mãe, temos saudades!

"Foram ver onde morava..."

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Fazia algumas pesquisas para um trabalho de catequese e eis que esta imagem surge diante do meu olhar prendendo a minha atenção. Desejo muito partilhá-la no meu blogue porque ela me fala de Deus, me diz respeito, porque implica a minha existência, os meus desejos mais íntimos e a minha fé por vezes tão frágil. Tudo o que aqui acontece, tudo o que se vê nesta foto em aparente fragilidade,  mostra implícita toda a força do mundo. Sim! Moro aqui... E estou contigo em todas as situações em especial, em especial... nos limites da tua existência... E eu respondo hoje: Sim! É dessa certeza que eu vivo. "Em Ti ponho a minha confiança". Alice

Exercicíos Espirituais

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Este é um pequeno recanto que me é muito caro Volto aqui, na realidade da minha casa, da minha família e da minha vida quotidiana, da qual faz parte também o computador e com ele a possibilidade de me ligar ao mundo e de comunicar… também pela oração, pela partilha e pela experiência de tanto amor recebido e ofertado durante os últimos três dias. Não o faço sem antes ter agradecido ao Senhor o tempo de "apartamento" em Soutelo que toca ainda todo o meu ser. Da Mara Alexandra, me chegaram estas fotos, e com elas um pouco mais da do Amor de Deus manifestado em tanta beleza já conhecida e pressentida, mas que não me é acessível agora pelo toque, por motivos simples e muito óbvios, mas que não me tiraram o desejo do Encontro com o Criador.

“A Estrela”

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Eu caminhei na noite E entre o silêncio e frio Só uma estrela secreta me guiava. Grandes perigos na noite me apareceram: Da minha estrela julguei que eu a julgara verdadeira sendo ela só reflexo duma cidade a néon enfeitada. A minha solidão me pareceu coroa. Sinal de perfeição em minha fronte. Mas vi quando no vento me humilhava Que a coroa que eu levava era dum ferro tão pesado, que toda me dobrava. Do frio das montanhas eu pensei: «Minha pureza me cerca e me rodeia». Porém meu pensamento apodreceu E a pureza das coisas cintilava E eu vi que a limpidez não era eu. E a fraqueza da carne e a miragem do espírito Em monstruosa voz se transformaram: Pedi às pedras do monte que falassem mas elas como pedras se calaram. Sozinha me vi, delirante e perdida E uma estrela serena me espantava. E eu caminhei na noite, minha sombra De gestos desmedidos me cercava Silêncio e medo Nos confins dos desertos caminhavam: Então vi chegar ao meu encontro Aqueles