Tempo de olhar o mar


Revolto mas sem inquietação, cinzento e a chegar à praia em espumas soltas e brancas. 
Vou-me aproximando devagar, uma enorme quietude me rodeia... Convida-me à reflexão e a olhar as coisas com olhar livre e surpreso, qual criança que o vê pela primeira vez.
Sem pressa, como quem tem todo o tempo do mundo paro e sento-me no muro. Comigo e em mim há um gesto agradecido vindo de dentro, do mais fundo que existe.
Uma tarde de passeio pela beira mar, encantada com pequenos momentos onde as saudades e o seu custo andam misturados de tranquilidade e de bem.
A.M.


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