Falo do dia de Todos os Santos e da minha terra
Hoje é um dia, em que relembramos o sentido da vida que nos vem da
fé. Movimentam-se pessoas e ramos de flores, enfeitam-se os cemitérios,
pensamos nas pessoas que se ausentaram do nosso convívio para uma vida feliz
que não acabará nunca. Falamos uns com os outros, de Todos os Santos e de felicidade…
E de facto a Felicidade acontece nas possibilidades e nas pequenas certezas
do dia-a-dia, está à distância do meu querer, do amor que ponho, ou não, nas coisas que faço, está onde estiver um sorriso ou um abraço…
Olhando este dia de Outono que entrou cheio de força e suavidade nas nossas vidas, se instalou e nos dá menos tempo de luz, penso em tudo quanto é pequeno, frágil e mesmo assim nos alegra e faz felizes, porque nos ensina a amar mais.
Deixo estas fotos da “minha terra” e uma reflexão sobre a santidade que
faz sentido e se faz convite para mim.
«A flor do mundo é a santidade.
Ela dá flexibilidade à dureza, torna uno o dividido, dá liberdade ao
aprisionado, põe esperança nos corações abatidos, esconde o pão no regaço dos
famintos, abraça-se à dor dos que choram. A santidade é anónima e sem alarde.
Expressa-se no pequeno, no quotidiano, no usual»
P. Tolentino de Mendonça
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