Chamados à luz da alegria
A carícia como promessa, a cura como sinal, o dom recebido como certeza da bênção. E assim se revela o amor infinito e incondicional do nosso Deus.
Deixo esta reflexão cheia de interpelações e de convites a uma vida que se renova pelo amor.
«Uma carícia de luz na escuridão. Jesus toca e ilumina os
olhos de um mendigo que nos representa a todos.
Deixo esta reflexão cheia de interpelações e de convites a uma vida que se renova pelo amor.

Uma carícia de luz que se torna carícia de liberdade. Quem não vê tem de apoiar-se noutros, em paredes, num bastão, nos pais, nos fariseus. Quem vê caminha seguro, sem depender dos outros, livre. Como o cego do Evangelho, que curado se torna forte, deixa de ter medo, enfrenta os sábios, centra-se nos factos concretos e não nas palavras. Alimenta-se da luz e ousa. Livre.
Uma carícia de liberdade que se torna carícia de alegria.
Por ver é apreciar os rostos, a beleza, as cores. A luz é um golpe de alegria
que pousa sobre as coisas. Assim a fé, que é visão nova das coisas, cria um
olhar luminoso que leva a luz onde pousa: «Vós sois luz no Senhor» (Efésios 5,
8).
(...)
A resposta de Jesus é outra: «Nem ele pecou nem os seus
pais». Distancia-se de imediato, com a primeira palavra, desta perspetiva, para
declarar como ela causa a cegueira sobre Deus e sobre os homens. Falará
unicamente do pecado para dizer que está perdoado.»
P.
Enzo Bianchi
In Lachiesa.it
Trad.: SNPC
In Lachiesa.it
Trad.: SNPC
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