Cruz, rosa


Cruz, rosa
Dos ventos sem direcção que não seja o centro. Coluna
Sustentada pelos braços como um amigo que chega. Rosa
De orvalho e sangue para o corpo trespassado de sede. Árvore
Que bebe do homem. 
Árvore Em silêncio onde escutamos a palavra
Em carne viva. Verbo
Tão inteiro que se fez espelho.

Daniel Faria

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O Lava-pés e nós

SE ME AMAS, NÃO CHORES